Diante de rápidas mudanças nos gostos e preferências dos consumidores, na tecnologia e na concorrência, as empresas precisam desenvolver novos produtos e serviços. Com foco em transformações, as empresas necessitam acompanhar as tendências do mercado. Nesse contexto, a inovação, os negócios disruptivos, tornaram-se palavras de ordem, pode-se destacar a abordagem Jobs to be done ou JTBD com o intuito de identificar as atividades realizadas pelo cliente, revelando oportunidades de inovação nas propostas de valor.
A inovação orientada para o cliente defende que as organizações precisam entender as necessidades e desejos dos consumidores a fim de desenvolver produtos e serviços que atendam melhor às suas demandas. (SOARES; PERIN; SAMPAIO, 2016, ULWICK, 2005)
Principalmente no período de pandemia(*), entender a real necessidade dos clientes – aquelas declaradas e não declaradas – e propor negócios que atendam às suas necessidades torna-se não só diferencial, mas a possibilidade de atender um novo mercado que poderá perdurar pós crise. Um produto que está sendo lançado, pode ser uma grande aposta ou a paixão para a fabricante, mas esse irá atender uma necessidade ou resolver o problema do seu cliente?
Veja o exemplo: para uma fabricante de cortador de grama, o seu negócio é vender um jardim bonito, bem cuidado e não um apenas um equipamento de corte. Essa ampliação de olhar faz parte da técnica de Jobs to be done. É o ajuste de foco, pois busca encontrar soluções para os reais problemas do cliente.
Na Primer, empresa pela qual faço parte de sua equipe, através de um estudo minucioso do mercado, ampliou sua visão de negócios para as áreas condominiais, levando soluções na gestão de condomínios com o aporte de tecnologias.
E você, tem aproveitado das técnicas Jobs to be done na apresentação de soluções disruptivas ao mercado?
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