Entenda por que cada ambiente hospitalar exige um protocolo de higienização específico e como a correta limpeza garante segurança e conformidade com as normas da Anvisa.

Nos hospitais, cada detalhe importa. A forma como a limpeza é realizada em um centro cirúrgico não pode ser a mesma usada em uma recepção ou consultório. Isso ocorre porque os riscos de contaminação variam conforme a classificação das áreas hospitalares, e entender essa divisão é essencial para evitar infecções, proteger vidas e cumprir a legislação sanitária brasileira.

O problema de uma higienização padronizada em ambientes de risco diferente

Muitas instituições de saúde ainda realizam a limpeza de forma generalizada, sem considerar os níveis de criticidade de cada ambiente. Esse erro pode comprometer a segurança do paciente e infringir normas da RDC nº 222/2018 da Anvisa, que regulamenta as boas práticas de limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde.

Além disso, o não cumprimento da NR-32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde) pode acarretar multas, sanções e prejuízos à reputação da instituição.

Como é feita a classificação das áreas hospitalares?

A Anvisa divide as áreas hospitalares em três categorias, com base no risco de transmissão de infecções:

• Áreas críticas: centro cirúrgico, UTI, CME, salas de parto — exigem limpeza, desinfecção e, em alguns casos, descontaminação com produtos específicos.
  
• Áreas semicríticas: enfermarias, ambulatórios e salas de exames — demandam limpeza com frequência intermediária e protocolos moderados.
  
• Áreas não críticas: recepções, escritórios administrativos, corredores — requerem limpeza regular, mas com risco biológico reduzido.
  

Dicas para garantir uma limpeza eficiente e segura por classificação:

• Estabeleça protocolos diferenciados para cada tipo de área.
  
• Use EPIs e produtos químicos adequados para cada risco.
  
• Treine a equipe de limpeza hospitalar continuamente.
  
• Realize auditorias e monitoramentos constantes.
  

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